sexta-feira, 30 de outubro de 2009
Sombra....
Movendo-me sem darem por mim
Observando espectante...
Apoiando no meio de muita subtileza...
Não me anulo...
Apenas evito ser sentido...
Sim seguro a mão...
Ser um espectro...
Mascarar a minha existencia
Mantenho-me perto e longe...
No entanto indetectável
Na subtileza do meu ser...
No oculto...
Emitir gritos de sufoco...
Silenciosos...
Evitar Fluxos abusivos...
Discretamente...
Manter-me no limbo...
A espera...
O momento ira aparecer...
So esperar...
E descobrir....
Resistência...
Os pensamentos
As acções
As situações
Traçam a personalidade
Já fui exposto a várias situações
As quais nada me afligem
O ser humano e feito de contradições
Sendo exposto num meio
Resistindo ao mesmo
Sem dificuldade alguma
Entrar num local que seja
Ser eu mesmo...
Assusta um pouco
Mas nada por ai além...
Não me dou a devaneios
Não preciso deles
Preciso apenas de descobrir algo...
E vou descobrir...
Brevemente...
A Procura....
Visualisando todas as acções
Deparando-me com entraves
Quebrando barreiras...
O que é que falta?
Será uma questão de tempo?
Será uma questão de preparação?
Tudo tão delineado
Tudo tão Localizado...
No entanto algo no meio que persiste
Não vejo nem sinto
Como se não tivesse vida...
Não me deixa localizar...
Algo de vazio que se movimenta
Estranho a percepção não me ajudar...
Sei que é uma batalha...
A qual vou ter de vencer....
Quando perto... Longe...
Quando longe... Perto...
Antítese...
A perfeição nao é atingida
Mas é algo que se pode chegar perto....
No entanto
Há este entrave...
Será o tempo?
Quando me dizem é o momento....
Será a vontade?
Quando isso é o que me move....
Será o mundo não estar preparado?
Então estivesse....
Eu vou encontrar a solução
Leve o tempo que levar...
Serei Breve....
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Ser o que Sou
Numa vivência sem sentido
Libertar-me dos meus medos
Dos controlos impostos por mim
Voar um pouco sem receio de cair
Desbloqueios na profundidade da mente
Já tive medo da solidão
Fiz dela a minha aliada
Momentos de reflexão
Procuro por mim
No meio de uma teia
Construida no tempo
Receio fazê-lo só
Ser devorado de varias formas
Gosto do Risco...
Viver no risco...
Estranha esta antítese na qual permaneço
No entanto deveras interessante
As vivencias fazem com que o ser se construa
E eu construo-me mantendo-me no oculto
Não é a hora...
Ainda...
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
A Batalha...
Mais uma....
Toda a vida é preenchida de batalhas
Sou demasiado arrogante para ser derrotado
Demasiado obsitnado para parar
O cansaço pode eventualmente aparecer
Todas as batalhas que travei tiveram o seu fim
Fim esse que eventualmente será positivo
Não me cabe a mim decidir por onde ir
Não sou cata vento
Apenas me guiar pelos sentidos
Deixar-me levar...
Cometer um acto inconsciente...
Libertar-me de todas as amarras
Um luxo ao qual não me posso dar... ainda....
Viver na negação não é dificil
Mantém-me concentrado no que realmente importa...
Dou tudo de mim...
Por algo que ainda não se definiu
O conhecimento de varias situações por vezes é Nefasto
O saber o que possa vir a acontecer...
Caminho nos escombros do que algum dia irei ser...
Ainda a formar-me...
A restaurar-me...
A ganhar mais força dentro da solidão
O que faz tudo de um nada....
Mas que por vezes o nada é o tudo
No final desta batalha...
Só ha dois resultados
Sucesso ou completa falha de existência
Não ha meio termo....
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
O Ser Forte
Ser Forte...
Capacidade de influênciar o meu redor
Colocar pessoas a pensarem nos meus objectivos
Manipulação...
A capacidade reconhecida de mover mundos
Obstinação
A determinaão que reside em mim
Induzida por algo
Objectivos atrás de objectivos
Levam a um rumo pelo qual posso não regressar
Não por falta de força mas por não ter necessidade
Avisos consecutivos
Chamamentos no despero
O Afundar num pranto terrivel
Preencher todos os pensamentos Nefastos
Rodeado de mentes pútridas
Farto de Gente ignorante
De pensamentos mesquinhos
Formigas no encalço de algo que não atingem
Dou Força a tudo e todos
E eu?
Se um dia cair?
Se um dia tiver o poço a espera
Poço esse que tirei de lá muita gente
Quem me irá dar a mão?
Serás tu...
Refúgio
Sitio onde me posso encontrar
Identificar-me perante tudo
Não ter medo de me expor
Sei que não me posso expor
Todos os meus pensamentos
Todos os meus sentimentos
Toda a Agonia
Toda a Raiva
Todo o Ódio
Poder misturar tudo
Obter um resultado no minimo único
Estou farto de vivências sem nexo
Construo-me distante de tudo
Preparo-me no meio de varias batalhas
Cicatrizado sempre
Não permitindo invasão
Esperas e mais esperas
Tempos e mais tempos
Lutas atrás de lutas....
Não posso me dar ao luxo de ter cansaço
Ser obstinado e cruel
Será sempre um traço próprio
Arrogância, sarcasmo...
Sou munido de tal
Imagem jovem que esconde o meu Eu
Tudo isso escondido
No meu Refúgio
No meu Mundo
Onde ninguém consegue entrar
Não o permito
Quero que seja especial
O momento
O segundo
A troca de olhar
Tenho na mão como o provocar
Mas prefiro aguardar...
Construir-me
Até la no meu refúgio irei permanecer
Num circulo onde só permito o que quero
Sim manipulo mentes
Desfaço pensamentos alheios
Não posso ser incomodado
Estranho este meu ser....
Isolamento
Isolo-me defendendo-me
Longe de olhares perversos
Longe de interesses absurdos
Sei a quem pertenço
Sei que sentes quando me observam
Enerva...
Evito tal coisa
Estou num sitio mas longe muito longe...
Vem cá...
Fico rodeado de trevas
Protegido na sombra
Defendo-me na solidão aparente
Sei que é mais forte que tu
Necessitas de me sentir
Vicio inevitável
Não precisas de palavras
Eu sinto-te... Não o podes negar...
Não preciso de me mostrar
Preciso da minha concha
Não quero provocar a devastação
Não tenho necessidade de tal
Não tenho de compartilhar nada com mais ninguém
Ninguém me conhece
E só uma pessoa realmente terá esse privilégio
Até lá Sombra
Isolamento
Defendendo-me a mim e a mais alguém...
Noite
O meu Refúgio
Onde me encontro rodeado
Dizem para Brilhar
Mas com que razão
Não sou de brilhar
Ser eu mesmo....
Dificil....
Fecho os olhos no meio da multidão
Finjo não ser observado
E Liberto-me
A pouco e pouco ao som de músicas
Escondido de olhares devoradores
De intuitos carnais
Mantenho-me longe de tudo
Medo de abrir os olhos e deparar-me com a realidade
Sim sou o centro de atenções
Odeio ser observado
Não procuro sobressair
Mas no entanto sobressaio sendo eu
Evito a todo o custo essa gente
Tudo vem de encontro em mim
Com desejos aos quais não me interessa satisfazer
Não me observem
Não me vejam
Deixem-me quieto
Gente com pensamentos Nefastos
Que me imaginam Nú a mercê dos mesmos
Não me dominam
Eu sou o que sou
Não estou a procura de nada
Apenas de me encontrar depois de tanto tempo escondido
Recolhido na profundiade do meu ser
Um dia teria de vir a tona
Mas...
Não quero ser o centro de atenções
Com interesses ocultos
Apenas quero ser eu....
Movo o meu corpo por Vós
Mas Vocês não mo permitem faze-lo de forma discreta
Não me importa se existem pedras no meu caminho
Peço-vos que não as metam
Chega de andar em circulos...
Algum tempo para cá que me deram o que esperei
Não quero acidentes de percurso até la chegar...
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Incógnita
Caminho num sentido o qual não vejo o fim
Tudo tão delineado e no entanto confuso
Testes, provas e mais provas de tudo aquilo que lutei
Vivo na pernumbra de um sentido sem significado
A descoberta,
Descubro caminhos atrás de caminhos
Vejo hipóteses atrás de hipóteses
No entanto aguardo...
Calmo,
Não o sou mas no entanto a serenidade invade-me
Sei o que me pertence
Sei o que tenho de fazer
Lutar,
Por mim mesmo
Por algo maior
Por Alguém
Vivo,
Vontade de me isolar
Rasgar carne
A minha carne
Deixar-me devorar pelos sentimentos obscuros
Destruir,
Tudo o que me atormenta
Caminhar,
No desconhecido
No sem sentido
Na sombra
Minha aliada
Lágrimas
Sofrimento agudo...
Rasga o meu corpo...
Tocas a minha alma...
Saudade...
Ouvir o som que me faz sorrir
O brilho nos olhos que não surge
Toca-me...
Sente-me eu sinto-te
Devora-me sem dó nem piedade
Não temo a dor
Choro...
Sozinho
Por dentro
Lágrimas
Não as derramo
Cumpro a minha promessa
Em todos os momentos
Aguardo na escuridão
Pela tua mão
Pelo teu toque
Pelo teu cheiro
Pelo teu calor
Pelo teu gosto
Sorriso apagado
Olhar distante
Apenas uma certeza
Que és minha e que sou Teu
A loucura invade todos os recantos meus
Sendo eu louco controlado
Tu descontrolas-me
Olho no vazio e procuro um rasgo Teu
Sinto-te...
Sabes bem que estou por perto...
Sempre estarei....
Vento...
Pequenos rasgos de mim...
Marcado,
Estigmatizado,
Por vivências
Perverso controlado
Selvagem ameno
Capaz de destruir mas também de acalmar
Brisa caminha de encontro ao teu destino
Furacão quebra todas as barreiras
Mistura-te com o Mar
Prefaz a Fusão
Tranquiliza as hostes as quais pertencemos
Fortaleçam-se atravéz de Nós
Não parto um caco....
Trevas
Dentro de mim...
Todos os dias vos apelo...
Desejo...
Vem até mim...
Já não estou nú na escuridão
Não sou um ser desprotegido
Procurei e procurei
Andei por caminhos inóspitos
Divaguei perdido no pranto...
Falsas conquistas
Lutas continuas...
Olhares perdidos
No meio da multidão estar só
Tudo com uma razão
Encontro-me a cada dia que passa
Constroem-se certezas
Gente pútrida...
Somente TU dás sentido a tudo
Sou Teu
...
Sigo-te....
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