domingo, 26 de janeiro de 2014

Quando as palavras me faltam....


Paro de levitar...
Andando num pranto só meu...
Sem conhecimento e estigmatizado...
Por mais forte e imponente...
Reside em mim a miséria inerente a um ser vazio...
Dependente e despido de Tudo...
Apenas aguardo numa espera inconsequente...
Num tornado louco de revolta...
Em que o que mais estimo...
Simplesmente decide ferir-se...
Perco a lógica entrego-me a irracionalidade...
Faço o que sei melhor fazer...
Combater...
Agressivamente... Perdido na loucura...
Contando os adversários que derroto...
Destruindo traços de beleza e sensibilidade na minha mente...
Desnorteado e cego...
Empunhando a arma de forma aguerrida...
Carregando em frente sem proteção...
Medo... Não existe no vazio...
Frio...
Nem o vento que tanto estimo se manifesta...
A passagem é abominável e solitária...
Onde neste momento a viseira não levanta...
Sensibilidade corrompida...
O Estar só...
Enclausurado na mente...
Ambicionando o que não tenho...
Enquanto sofro rasgos na minha pele...
Verto o sangue que corre nas minhas veias...
Mesmo assim não posso parar...
Não me é permitido tal...
Descansar....
Hoje não existe....
Sem Ti a Guerra invade-me...
Deixando eu de ser o Pesadelo...
Sendo apenas mais um número...
Vazio...
Cumprindo ordens que fluem num rumo sem sentido...
Fraco...
Nojento...
Sem chama...
Destruído...
Nem a Ruína me olha...
Sou isto sem Ti...
Um ser fraco e despresivel como aqueles que abomino...
É nisto que penso sempre que as palavras me faltam...
É este o objectivo sem Ti...
Chegar a minha destruição...
Sofrendo...
A Morte é o alívio ao pé de estar sem Ti...
Sou Teu
És Minha...
Ambos sabemos

Nenhum comentário:

Postar um comentário